O Atlético Goianiense, presidido por Adson Batista, segue em uma fase difícil no Campeonato Brasileiro Série A. No último sábado (14), o time perdeu para o Vitória em casa, marcando sua 16ª derrota na competição e consolidando sua posição na lanterna, com apenas 18 pontos. Mesmo restando 12 rodadas para o término do Brasileirão, Adson já direciona o foco para a próxima temporada, com os olhos voltados para 2025.
“O Atlético mudou muito. Estou trabalhando para o ano que vem. Poderia simplesmente abandonar e deixar o legado acabar aqui, mas temos uma boa base já pensando na Série B em 2025. O clube já está planejando o futuro. Mesmo assim, estou tentando reconstruir o time. Busco alternativas para manter a credibilidade e fazer o time crescer, mesmo em meio a tantas dificuldades”, afirmou o dirigente.
Adson também expressou insatisfação com o desempenho da equipe no duelo contra o Vitória, criticando a falta de organização em campo. “Vi um time que entregou dois gols de maneira simples e sem organização defensiva. O problema é que marcamos de forma espaçada e sem compactação. Nos treinos, os jogadores se saem bem, são atletas que não têm má índole. No entanto, estão desanimados. Tomamos um gol logo no início do jogo, e isso fez tudo desandar”, analisou.
Sobre as dificuldades em competir na Série A atualmente, Adson destacou o impacto das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) no cenário nacional. “Hoje, as SAFs estão dominando a Série A. Para competir bem, é necessário ter uma liga que atraia mais investimentos ou um grupo de investidores externos para dar consistência ao clube. Esse é o meu maior objetivo aqui, fazer o Atlético Goianiense subir de patamar”, concluiu o presidente.
Enquanto o foco do time já se volta para a próxima temporada, o Atlético Goianiense ainda precisa encarar as rodadas finais da Série A, onde o desafio é tentar fechar a campanha de maneira digna, apesar das chances cada vez menores de escapar do rebaixamento.