Para o presidente do Conselho de Administração da Raízen, Rubens Ometto, a planta de E2G é um marco tecnológico.
“A Raízen é a única empresa do mundo que faz etanol de segunda geração, usando como matéria-prima o bagaço da cana. É um produto fantástico, que você consegue, numa primeira etapa, aumentar a produção em 40% de etanol”, explicou Ometto, ressaltando o caráter inovador e sustentável da iniciativa.
“Temos aqui um anúncio extraordinário. É o que há de mais moderno e que leva Jataí a condição de avanço no futuro. Estamos vendo a implantação de uma indústria de alta tecnologia e que agrega valor à nossa produção”, sublinhou o vice-governador Daniel Vilela.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol (Sifaeg), André Luiz Rocha, a Raízen traz mais tecnologia, empregos, renda e aumento da produção em Goiás.
“Isso tem sido construído a quatro mãos. Temos que agradecer a equipe de governo que soube compreender e acreditar”, salientou.
Produção
Goiás, que já ocupa posição de destaque no setor sucroenergético, consolida sua relevância com a nova usina. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estado deve produzir 76,6 milhões de toneladas de cana na safra 2023/24, ficando em terceiro lugar no ranking nacional.
Em termos de etanol, a projeção é de 4,7 bilhões de litros, colocando Goiás como o segundo maior produtor do Brasil. O anúncio da Raízen reforça esse crescimento e posiciona Jataí como um polo estratégico para o futuro da bioenergia no país.